Resenha: American Graffiti - Loucuras de Verão


A rebeldia inocente da década de 50 e 60 era representada por garotos que desfilavam com carrões em avenidas movimentadas ao lado de belas garotas com vestidos de cintura bem marcada. A paquera também estava presente em lanchonetes e drive-ins ao som da voz grave do locutor de rádio que apresentava aos ouvintes o estilo musical que nasceu e ganhou popularidade no período: o Rock N Roll
É sob essa perspectiva que o filme American Graffiti de George Lucas, o primeiro do diretor que conquistou os nerds com a saga Star Wars,  remonta o cenário saudosista de 1950, em que adolescentes vivem a noite de despedida do high school em Modesto no interior da Califórnia (EUA), cidade natal do diretor.  Com o desenrolar do filme, as cenas se dividem com  história de cada adoslescente  nesta noite tumultuada, brigas de namorado, rachas entre os jovens e crimes pequenos de gangues. Vale ressaltar que entre tantas histórias há a companhia da voz de um locutor de rádio que funciona como uma ligação entre as cenas. O longa fez sucesso e recebeu uma sequencia  More American Graffiti em 1979.
A sonoridade do Rockabilly também aparece marcando o estilo da época. Seu principal expoente, Bill Haley, lançou o sucesso Rock Around The Clock em 1954 e impulsionou as carreiras de artistas do gênero. No mesmo ano Elvis Presley popularizou a vertente e tornou-se um ícone da cultura popular mundial do século XX. Canções de  Chuck Berry, The Platters, The Beach Boys, entre outros do estilo aparecem no filme para marcar a excelente trilha sonora de American Graffiti. 
É a nostalgia que dá o tom, retrata a época em que a voz solitária do rádio era a mídia que apresentava o nascente Rock 'N Roll. E  o topete,  as jaquetas de couro e a paquera ao lado de bonitos carros simbolizava a junventude transgressora da época.



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