Resenha: Hellsakura - Blood To Water

 
     Uma mortal mistura de Motörhead, punk rock e heavy metal! “Blood To Water”, primeiro full-length (possuem um EP e um split com os japoneses do Kamisori) da banda paulistana Hellsakura pode ser definido dessa forma. Com uma qualidade de gravação excelente, provinda do renomado Mr. Som Estúdios, o power trio composto por Cherry (oriunda da extinta Okotô) nas guitarras e vocais; Napalmer no baixo; Pitchu na bateria e algumas ilustres participações especiais, não deixam pedra sobre pedra ao longo das dez faixas do trabalho.
     O início com “Distorted Mirror” (aqui Serpenth, do Belphegor dá as caras num eficiente solo de guitarra), assim como “Orgasmabomb”, que encerra o álbum (uma espécie de irmã de “Orgasmatron”), e “My Motorhead” (com Mayra da banda Biggs nos vocais) deixam claro as influências que Lemmy Kilmister e seus comparsas exercem sobre a Hellsakura.
     Mas nem só de referências ao power trio inglês vive a banda. Há faixas com riffs extremamente pesados como se nota em “Bombs Away”, “Leave My Skull” e “Very Dark Sunday”, (o solo dessa última fica a cargo de Donida, do Matanza). Se você gosta de punk rock puro, não se decepcionará com “I Wanna Rock”, e se está mais por dentro do heavy metal, “Crown Of Fire” e seu riff que remete a “Crazy Doctor”, do Loudness, te mostrará que o grupo também é muito eficiente nessa faceta. A língua portuguesa dá as caras na hardcore “Quem É Você”, e ao longo do álbum há várias frases em japonês, também (Cherry tem descendência asiática). Seus vocais podem causar algum estranhamento no início, mas se adaptam perfeitamente a proposta da banda, e não tira de maneira alguma o mérito de “Blood To Water”.
     A arte gráfica do CD é soberba: vem em um belíssimo digipak e um encarte-pôster com a arte da capa, que é muito legal. Fazer um trabalho com uma apresentação tão bem cuidada assim não é pra qualquer um, ainda mais nos dias de hoje.
     “Blood To Water” é um álbum altamente recomendado para motörheadbangers, punks e metalheads. Só não esqueça de abrir uma cerveja bem gelada antes de botar a bolacha pra rodar.

Hábitos musicais: entre a nostalgia e a tecnologia

Imagem do perfil da
comunidade  Discografias do Orkut,
entre 2005 e 2009 era o espaço
 utilizado por muitos que buscavam
 músicas na internet.
Ouvir música pelo rádio, pela tv, pela internet,  pelo  disco de vinil, fita cassete, CD ou mp3.  O tempo que dita a transição de certos hábitos musicais na sociedade está passando mais rápido. Com a inserção das plataformas digitais e o uso massivo da do ciberespaço, percebemos como o costume de conhecer novos sons mudam constantemente. Quantas pessoas já passaram por você hoje com um fone de ouvido? Não é mais walkman e nem discman,  agora o Ipod ou o celular por mais simples que seja já tem uma playlist rolando em lugares inusitados.
Os primeiros suportes de reprodução sonora mecânica datam o século IX, mas foi só a partir de 1950 que o hábito de trazer o trabalho musical do artista para dentro de casa popularizou-se com a inserção do disco de vinil.  Na mesma época o rock ‘n’ roll estava nascendo junto com a indústria fonográfica que se desenvolvia graças a essas transformações.
Hoje os fãs de música ainda tem o costume de esperar ansiosamente pelo lançamento de um álbum, comprar e escutar atentos e críticos ao trabalho produzido mas esse comportamento está se tornando escasso conforme o avanço do suporte digital e a possibilidade de baixar músicas no meio virtual. Um CD, por exemplo, que podemos comprar nas lojas com todas as músicas do álbum pensadas e alinhadas de acordo com o que o artista quer transmitir, já podemos encarar isso de outra forma: é possível fazer o download somente daquela música que se popularizou ou a que você mais gosta e nem se preocupar com o restante do CD de qual a música pertence.
Foi nos anos 80 que a fita cassete se popularizou no país.
O modo de como  se ouve música muda constantemente com a plataforma digital. Um exemplo pessoal: nasci em 1989 e lembro dos vinis em casa, quando criança escutava histórias de contos de fadas em um LP pink. O toca discos se foi e as fitas cassetes ocuparam o lugar, até hoje minha família tem uma caixa grande com várias fitas. Na adolescência, usava as fitas velhas da caixa para gravar músicas pelas estações de rádio (sabe o costume de esperar a sua música preferida tocar no rádio e apertar o "rec"? Pois é, sempre perdia a introdução. Perdi o começo de One By One do Foo Fighters, e acho este disco até recente).  No meio de tudo isso, já economizava pra comprar alguns CD's originais.  Pouco depois já fazia downloads de música com a internet discada, na madrugada.
Hoje, com as ferramentas virtuais, podemos conhecer álbuns do mundo todo que acabaram de ser lançados e que normalmente demorariam para estar disponíveis na loja de disco mais próxima. Já quem nasceu poucos anos antes de 1989, teve uma vivência de comportamento musical um tanto diferente, o vínil foi mais intenso, assim como a fita cassete. E provavelmente quem nasceu  nos anos 1990  já não sabe o que é gravar uma fita no rádio.
Essas transformações estão bem mais aceleradas, sobretudo com a popularização do meio virtual, e isso não é  só na música, mas em todos os âmbitos culturais. Entretanto não podemos generalizar, há aqueles que sempre comprarão um cd ou um vinil pelo prazer do encarte ou pela qualidade de gravação, e se não for pela nostalgia será porque de certa forma alguém passou adiante o modo de como se escutava músicas anos atrás.


MoitaRock retorna com novo formato

Foi publicado no YouTube um trailer mostrando o novo formato do programa MoitaRock, que retorna de uma pausa para troca de equipamento e estúdio. O programa #26 vai ao ar dia 21/10, próxima sexta-feira.

O MoitaRock era uma espécia de "videocast do Metal", no qual o criador, Lucas Steinmetz, apresentaria um "jornal" em vídeo de meia hora, com matérias feitas por colaboradores de diversas localidades. Em 2010 entrou ao ar em um formato mais descontraído e desapegado. Inicialmente amador, o programa foi ganhando proporção e, inevitavelmente, começaram a fazer matérias externas, como cobertura de shows e eventos. Com o crescendo, este ganhou espaço em algumas produtoras. O programa já entrevistou André Matos, Heleno Vale(Soulspell), Blaze Bayley e Leandro Caçoilo(ex-Eterna). Atualmente o programa possui formato stand up, que deu espaço para bandas iniciantes em matérias paralelas.

Segue o vídeo de divulgação do novo formato do MoitaRock:



Twitter MoitaRock: @MoitaRock

Fonte: Rocks Blog

Vulcano faz show de lançamento em SP


Vulcano, lendária banda de metal extremo, confirmou sua apresentação em São Paulo, para o dia 18 de dezembro deste ano, no Blackmore Rock Bar.

O grupo divulgará seu mais recente trabalho “Drowning in Blood”, além de tocar clássicos como Legiões Satânicas, Guerreiros de Satã, Witche's Sabbath, Total Destruição, e muito mais!

"Drowning in Blood", sétimo disco de estúdio da banda, foi lançado no último mês de setembro no Brasil pelo selo Renegados Records, com promessa para lançamento no exterior em 2012 pelos selos Proselytism (Chile) e I Hate Records (Suécia). A arte da capa é assinada por Celso Barbieri, onde resgatou o estilo dos anos 80, com desenhos feitos em óleo sobre tela e fotos reais. Foram usados pouquíssimos recursos de computação gráfica necessários ao layout da capa.

“Eu tenho gostado muito desse novo trabalho e na minha opinião, irá superar o álbum ‘Tales from the Black Book’” – Diz Zhema, sobre o novo álbum.

Serviço:
Vulcano – show de lançamento do CD Drowning in Blood em São Paulo
Data: 18/Dezembro/2011 – a partir das 16:00 hrs
Local: Blackmore Rock Bar
Alameda dos Maracatins, 1.317, Moema, São Paulo, SP
Infors/Casa: (11) 5041-9340 - www.blackmore.com.br
Ingressos limitados: antecipados R$ 20,00 – no local R$ 25,00
Infors/Ingressos: www.comunidademetalsp.com.br

Reservas de mesas: blackmore@blackmore.com.br
Cartões de Débito: Rede Shop / Visa Electron / Maestro
Cartões de Crédito: Mastercard / Visa
Sem consumação mínima (conforme art. 39 do Cód. Defesa do Consumidor)
Estacionamento: Vallet Service (R$: 15,00)
SE BEBER, NÃO DIRIJA! Deixe que nosso motorista o leve para casa!
(Maiores informações no Caixa do Blackmore)

Mais informações em breve.

Lulu - Trailer de divulgação da parceria entre Metallica e Lou Reed

Mais um trailer de "Lulu", disco assinado por Metallica  Lou Reed está disponível na rede.  Com a previsão de lançamento para o final deste mês, o disco promete muito "sexo", "violência", "loucura", "desejo" e"ganância". E aí, ansiosos para ouvir?


Resenha: American Graffiti - Loucuras de Verão


A rebeldia inocente da década de 50 e 60 era representada por garotos que desfilavam com carrões em avenidas movimentadas ao lado de belas garotas com vestidos de cintura bem marcada. A paquera também estava presente em lanchonetes e drive-ins ao som da voz grave do locutor de rádio que apresentava aos ouvintes o estilo musical que nasceu e ganhou popularidade no período: o Rock N Roll
É sob essa perspectiva que o filme American Graffiti de George Lucas, o primeiro do diretor que conquistou os nerds com a saga Star Wars,  remonta o cenário saudosista de 1950, em que adolescentes vivem a noite de despedida do high school em Modesto no interior da Califórnia (EUA), cidade natal do diretor.  Com o desenrolar do filme, as cenas se dividem com  história de cada adoslescente  nesta noite tumultuada, brigas de namorado, rachas entre os jovens e crimes pequenos de gangues. Vale ressaltar que entre tantas histórias há a companhia da voz de um locutor de rádio que funciona como uma ligação entre as cenas. O longa fez sucesso e recebeu uma sequencia  More American Graffiti em 1979.
A sonoridade do Rockabilly também aparece marcando o estilo da época. Seu principal expoente, Bill Haley, lançou o sucesso Rock Around The Clock em 1954 e impulsionou as carreiras de artistas do gênero. No mesmo ano Elvis Presley popularizou a vertente e tornou-se um ícone da cultura popular mundial do século XX. Canções de  Chuck Berry, The Platters, The Beach Boys, entre outros do estilo aparecem no filme para marcar a excelente trilha sonora de American Graffiti. 
É a nostalgia que dá o tom, retrata a época em que a voz solitária do rádio era a mídia que apresentava o nascente Rock 'N Roll. E  o topete,  as jaquetas de couro e a paquera ao lado de bonitos carros simbolizava a junventude transgressora da época.



Deadly Curse: Novo single já disponível para download


 A banda DEADLY CURSE anuncia que seu novo single ‘Blind Faith’ já está disponível para download gratuito.
O single, assim como o novo álbum, foi produzido Francisco Arnozan no estúdio Zero DB, em Goiânia. “Estamos muito contentes com o resultado do trabalho até agora, e não vemos a hora de poder dividi-lo com nossos fãs e amigos!”. A arte da capa do single ficou a cargo do também vocalista Thiago Andrade.

Capa do single "Blind Faith"
Em paralelo com o lançamento do single, a banda disponibilizou também um ‘making of’ das gravações deste trabalho, que pode ser conferido aqui:


Daqui a pouco no Alona: Barbearia Fora de Casa com Ovos Presley


Crianças fazem cover de Metallica a Mastodon


Nesta semana estava rolando no Facebook o vídeo de crianças mandando um cover de Enter Sandman do Metallica. Aproveitando a dica e o dia das crianças que já está aí, selecionamos alguns vídeos de crianças que mandam bem na música.


O vídeo acima é uma graça, mas nada comparado ao que esses meninos aqui em baixo sabem fazer. Melhor que muita banda de marmanjos que vejo por aí.


 O interessante também é esse vídeo com um guri revoltadinho no vocal  tocando Crystal Skull do Mastodon. Quero filhos assim!


Infográfico do Rock in Rio

Saiu o primeiro infográfico com os números do Rock In Rio. O infográfico é da matéria de Clayton Melo, da IstoÉ Dinheiro, que aponta alguns dados do festival. Confira abaixo:

Pleiades faz show de abertura para Deep Purple em Belo Horizonte


Deep Purple, uma das bandas de Rock mais aclamadas do mundo, retorna à “Terra Papagalli” e, em Belo Horizonte, no dia 11 de outubro, a banda mineira Pleiades, Heavy Metal, fará o show de abertura.

Crédito: Rodrigo Lana
Será a segunda vez que o grupo toca ao lado do Deep Purple. A primeira ocorreu em 2006 e a banda tinha apenas oito meses de palco e havia feito 25 shows. Para ter noção, André Mendonça(Guitarra), Cynthia Mara(Vocal) e André Bastos(Bateria) tinham 11, 14 e 17 anos, respectivamente. 

“Na primeira vez ficamos surpresos e não entendíamos profundamente a grandeza de tocar ao lado destes monstros. Foi fantástico! Até hoje nos perguntam sobre aquele show.” - comenta André que completa - “Ele nos marcou muito. Mas não foram só elogios. Algumas pessoas nos criticaram, falando que éramos crianças e estávamos tirando o espaço de bandas mais sérias que estavam há mais tempo na estrada. Isso, de certa forma, também foi importante para nosso crescimento. Mas agora, sermos novamente convidados para fazer a abertura do Deep Purple é a confirmação de que aquelas crianças de cinco anos atrás tinham um objetivo e trabalharam muito para chegar no estágio atual”.

Mais maduros, os garotos do Pleiades prometem um show enérgico, no qual apresentarão as músicas de seu primeiro CD “Pleiades”. 

“Estamos muito ansiosos por este evento. Com seis anos de estrada e mais de 200 shows, estamos mais entrosados e muito mais experientes que naquela época. Será uma honra dividir o palco novamente com o Deep Purple”.

“Apesar da enxurrada de shows internacionais no Brasil, é motivo de orgulho para nós brasileiros abrirmos para estas grandes bandas. Como exemplo temos o Sepultura. Mesmo sendo a banda brasileira com maior prestígio internacional, recentemente abriu para o Ozzy e no ano passado para o Metallica. Esses shows são muito importantes pois dão mais visibilidade à banda de abertura, mas também de muita responsabilidade, pois o público está ali para ver a banda principal. Vamos dar nosso máximo para agradar este público e ter nosso trabalho reconhecido” - completa Cynthia Mara.

O show ocorrerá dia 11 de Outubro, na Arena Chevrolet Hall, com horário previsto para 22h. A seguir segue informações sobre os ingressos:

Pista Premium Open Bar (Vodka, Cerveja, Refrigerante, Suco e Água) – valor único
1º lote: R$ 250,00
2º lote: R$ 300,00

Pista/Arquibancada
1º lote: ESGOTADO
2º lote: ESGOTADO
3º lote: R$ 140,00 (inteira) / R$ 70,00 (meia-entrada)

Postos de Venda:
Bilheterias do Chevrolet Hall
Tickets for Fun

Classificação
Pista/Arquibancada: 16 anos – haverá venda de bebidas alcoólicas
Pista Premium: 18 anos

Outras informações
(31) 3209-8989

Fonte: Metal Media

 
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