Festival "Salvem o Bar.Bearia, Por uma Londrina Melhor"

Como já comunicamos, o Bar.Bearia em breve estará em novo endereço. Para o bem geral do underground Londrinense, os caras deram um jeito e o buteco continua na ativa. Porém as mudanças e readequações requerem altos custos, e é por isso que, com apoio da Itaipava, Studio 123, o Coletivo Alona, e os Webzines Rock Out e Roaming Rock, o Bar.Bearia promove neste sábado o festival "Salvem o Bar.Bearia, Por uma Londrina Melhor". O pisero começa as 22h nos Espaço Cultural Alona, e custa 10 reais a entrada inteira, e 5 pila com bônus, pra quem tomar umas antes no atual endereço do Bar. O Som fica por conta das bandas Brazilian Cajuns Southern Rebels, B-Benders, Headecrepits com muito Hillbilly, Rockabilly e Psychobilly, e a conhecida discotecagem tipica do Bar.Bearia.

Salvem o Bar.Bearia, Por uma Londrina Melhor:
Sábado, 19/11/11
22horas
Entrada: 10 pila ou 5 com bônus.
Local: Espaço Alona, Av. Leste Oeste 518, próximo ao Mercado Condor.


Bar.Bearia, breve em novo endereço.



O Bar.Bearia, aberto a 7 meses, já se tornou um dos bares mais frequentados pelo publico Rock'n'Roll do Norte do Paraná, e está mudando de endereço.
Nesse pouco tempo de vida, o bar se tornou um sinônimo de opção underground na noite Londrinense, e em uma cidade que tem tendido tanto a caretisse como Londrina, problemas não tardaram a aparecer.
Mas com atitude dos donos, apoio dos fiéis frequentadores e "brigas" com gente grande, a quem não interessa que as expressões culturais se firmem na cidade, parece que teremos um desfecho favorável.
Depois de problemas com o horário de funcionamento do bar, que só estava autorizado a funcionar até as 22h já há algum tempo, o Bar.Bearia migra pra outro imóvel na mesma Rua Quintino, para voltar a funcionar a noite inteira, para alegria dos apreciadores de um bom som underground e cerveja gelada.
Confira nota divulgada na pagina oficial do Facebook do estabelecimento:
Estaremos funcionando até às 22hs no endereço atual, a prefeitura limitou nosso horário de funcionamento nesse local. Então o Bar.bearia vai mudar de endereço, mas não vai mudar de cara! O bar novo continuará sendo na lendária Quintino, será maior, terá cozinha, voltará a funcionar a noite toda, continuará tendo aquela cerveja trincante e esperamos que continue também com o melhor público de Londrina! Não, não vamos desistir..

Facebook Oficial: http://www.facebook.com/barbearialondrina

O Autoramas e o tal do "crowdfunding"

Financiado através de um inovador esquema de parceria, o tal do “Crowdfunding”, o Autoramas lançou no fim do mês passado, seu sexto álbum intitulado Música Crocante. O trabalho marca um retorno do grupo ao som de guitarras sujas e timbres robóticos já tão característicos do trio.
Fundado em 1997, a banda continua mantendo sua relevância e despontando como nome emblemático do rock independente feito na virada dos anos 2000. Tal relevância, de fato, contribuiu também para a forma como o novo álbum foi bancado.
Através de uma parceria com o site www.embolacha.com.br, fãs podiam se cadastrar e contribuir com uma determinada quantia em dinheiro para ajudar a bancar os custos de produção e gravação do trabalho. Em troca, a banda concedia ao fã um benefício diferente e proporcional à quantia paga (que iam desde download antecipado do trabalho e ingressos exclusivos para shows até uma guitarra do acervo pessoal da banda). O esquema é conhecido na gringa como "crowdfunding" ou algo como "arrecadação da multidão" em português.
Se a iniciativa ainda é uma recente no país, com o tempo pode se tornar cada vez mais válida, especialmente para bandas que já tendo uma certa audiência conquistada, precisam buscar recursos para continuar se inserindo em uma cena cada vez mais concorrida e saturada.

Sobre o novo álbum e o sistema pelo qual ele foi financiado, trocamos uma idéia com a baixista do grupo, Flávia Couri, que revelou mais detalhes sobre a produção de “Música Crocante”.

Bruno - O que vocês andaram ouvindo (bandas, cantores) e re-ouvindo durante o processo de composição e gravação do álbum?
Flávia - Eu tenho ouvido muito pop francês dos anos 60, especialmente cantoras como Sylvie Vartan, France Gall, Adele e Brigitte Bardot no album Bonnie & Clyde, com o Serge Gainsbourg. Sempre que a gente viaja em turnê acaba conhecendo novas bandas e trazendo um monte de vinis, e como tocamos em Paris eu fiz a festa. Na nossa última viagem ao Peru, compramos muitos vinis de psicodelismo peruano, como Los Yorks e Saicos. O Gabriel trouxe uma coleção enorme de cumbia, o que com certeza influenciou na composição de “Guitarrada II”. Tenho curtido também Messer Chups, Black Keys e o novo album da Wanda Jackson, além dos clássicos que não saem da vitrola, Kinks, Stones, Beatles, Shangri-las, Duane Eddy, B 52’s, Ike & Tina Turner, Rita Lee... Nós três somos apaixonados pela jovem guarda, pela new wave e pelo soul/rhythm n’ blues dançante.

Bruno - O último álbum ( MTV desplugado ) foi um formato que saiu um pouco da linha dos álbuns mais convencionais da banda, foi gravado ao vivo e baseado em instrumentos acústicos. Depois dessa mudança, como foi retornar ao formato "plugado" tocando em estúdio? Precisaram se acostumar novamente? A pegada foi muito diferente?
Flávia - Que nada, a sensação foi como voltar pra casa! A experiência do Desplugado influenciou muito a sonoridade do disco novo. Como o objetivo era re-inventar músicas antigas do Autoramas com instrumentos acústicos, o projeto levou a gente a explorar mais os arranjos instrumentais e vocais. Acho que estamos cantando melhor e que tivemos um cuidado maior na pré-produção do disco, o que talvez antes do Desplugado não rolava. A pegada ao vivo a gente curtiu e tentou manter no Música Crocante – foi tudo gravado muito rápido – só que com o peso das guitarras e toda a liberdade de criação que uma gravação de estúdio permite.

Bruno - Como foi trabalhar com Gabriel Zander? Rolou muito diferente do trabalho com Kassin ( quem assinou o Teletransporte )
Flávia - Não tive a experiência de trabalhar com o Kassin, infelizmente. Trabalhar com o Gabriel Zander, o Bil, foi ótimo. Ele é um cara muito talentoso e musical, além de tranquilo e cuidadoso. Ele nos deixou muito à vontade. Acho que um bom produtor tem que, acima de colocar sua impressão digital no som de uma banda, entender a proposta e trabalhar junto com os músicos pra atingir esse objetivo. Fazer com que a banda soe da melhor maneira possível, dentro de seu próprio estilo. E foi exatamente isso que o Bil fez, entendeu nosso som e ficou do nosso lado, ajudando a realizar e contribuindo com as idéias. Estamos todos muito satisfeitos com o Música Crocante e adoraria repetir essa parceria no futuro.

Bruno - O que mudou no processo de criação das faixas nesse álbum? Normalmente é mais coletivo, ou parte tudo de idéias individuais?
Flávia - Geralmente o Gabriel traz o esqueleto da música pro estúdio e começamos a trabalhar o arranjo coletivamente. O disco também tem duas parcerias dele com pessoas que conhecemos em turnês na pela América do Sul, o Maxi Martina, que é um jornalista argentino, em “Verdugo” e os Supersônicos, banda de surf music uruguaia, em “Máquina”. Como esse foi o primeiro disco de inéditas que gravei com o Autoramas, pude contribuir com duas composições minhas, e o processo foi o mesmo, trabalhamos as idéias originais juntos no estúdio. E gravamos duas músicas de outros compositores, “Domina”, do Rubinho Jacobina e “Sem Privilégios”, da banda Liss.

Bruno- Sobre o esquema de "crowdfunding", vocês que já tem um bom tempo de estrada, vêem nisso uma boa idéia também para bandas novas, ou ainda é uma opção mais viável pra quem tem já um público formado?
Flávia - Acho que é mais uma ferramenta disponível para as bandas independentes. É uma nova maneira de realizar projetos sem a necessidade de um empresário, um investidor, uma gravadora ou de leis de incentivo à cultura; uma relação direta entre artista e público. Hoje é comum as bandas terem muitos seguidores na internet, se cada um deles topar ser um co-financiador de um projeto de crowdfunding, seja um CD, festival, ou show, muita coisa boa que sem apoio nunca viria à luz poderia ser viabilizada. E tanto o artista quanto o público sairiam ganhando com isso. O lance é que o crowdfunding ainda é um conceito novo pra muita gente, que ainda causa um certo estranhamento. Mas na real é como comprar um apartamento ainda na planta.

Festival Independente de Música Autoral e Beneficente


Hoje vai rolar o Festival Independente de Música Autoral e Beneficente  com 4 bandas: Mescalha, Base 2, Hocus Pocus e The Monkberry. Os grupos  irão se revezar no palco do Vitrola Bar e 50% da renda do evento será destinada para o Hospital do Câncer.

Entrada: R$5 até às 22:30h depois R$8.



Necropsya e Rhestus se apresentam hoje ao lado de Overkill e Korzus


A NECROPSYA e RHESTUS se apresentarão hoje ao lado da lendária banda norte-americana OVERKILL em Curitiba, a banda brasileira Korzus também estará presente nessa empreitada.
A NECROPSYA com o segundo álbum ‘Distorted’ lançado, pretende mostrar o novo trabalho ao vivo para o grande público que certamente estará presente em um dos shows mais importantes do ano na capital paranaense. “Estamos muito ansiosos e focados em fazer um grande show, é um sonho se tornando realidade e vamos dar o máximo em cima do palco” celebra o guitarrista Henrique Bertol.
Já a banda RHESTUS tem um início de mês de novembro bem agitado. Continuando essa boa sequência de apresentações, na próxima semana a banda divide o palco com outro grande expoente, agora do metal nacional, os paulistas da banda Torture Squad em Guaramirim/SC.
E os trabalhos não acabam por aí, já que a banda confirmou um show para o dia 17 de Dezembro no tradicional Natal Metálico e juntamente com esses shows, o RHESTUS ainda se concentra em juntar material para o lançamento do um DVD de 20 anos da banda em 2013.
Se você não está em Curitiba e não dá tempo de ir no Overkill, se prepare para a agenda da RHESTUS para esse mês de novembro:
06/11/2011 – Overkill
12/11/2011 – Torture Squad
17/12/2011 – Natal Metálico

MYSTERY TRIO na primeira 50´s Party

Nesta sexta-feira as 22h na Vila Cultural Cemitério de Automóveis vai rolar a primeira 50´s Party, com a presença de Mystery Trio de Curitiba, Brazilian Cajuns Southern Rebels e B-Benders  com direito a discotecagem Rockabilly e Rock ‘n Roll com os djs: Thiago Batata e Patsy.

A Mystery Trio fará o lançamento do  CD "Turn on the Key", que também será  apresentando no Viva Las Vegas 2012, maior festival rockabilly do mundo.
Stands e Brindes especiais (Joe no arms, Inbox, papas do rock, Conto do Vigario e Juliana Lourenço) para as Pin-Ups mais estilosas da noite.

Ingressos: R$ 10,00 na portaria.


 
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...